GRUPO ESPÍRITA ABRIGO DE LUZ
Cada vez mais, as faculdades de medicina e hospitais dos Estados Unidos e da Europa estão enfatizando a importância da fé para quem passa por algum sofrimento, seja físico, emocional ou mental. Em nossa Pátria, algumas escolas de medicina e hospitais igualmente elaboram pesquisas e desenvolvem práticas de assistência, ressaltando os efeitos positivos verificados nos pacientes que têm a espiritualidade desenvolvida.
A pessoa dotada de fé apresenta um estado imunológico favorável, sabendo todos nós que a função harmônica exercida pela espiritualidade, no corpo físico, induz a um ativo equilíbrio neurofisiológico e hormonal, facilitando a ação dos mecanismos de defesa do organismo, compostos de milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por defender e manter o corpo livre de doenças.
É certo que a ciência aponta a valorosa importância da prática da prece e da meditação, porquanto melhora o estado psicológico, equilibra o sistema neurológico, principalmente melhorando a saúde dos pacientes com câncer, doenças crônicas e depressão. Também é relatada como poderoso agente de prevenção e tratamento do estresse, sendo capaz principalmente de agir na liberação de neurotransmissores, como a endorfina, a dopamina e a serotonina.
A endorfina é a morfina natural do corpo, funcionando como analgésica, produzindo euforia e tranquilidade, sensação de bem-estar, mascarando a dor. A dopamina atua nos centros de recompensa e prazer do cérebro, enquanto a serotonina é importante para afastar o sentimento de solidão e a depressão (se afetados, recuperam-se mais rapidamente).
A espiritualidade desenvolvida, alicerçada na fé, com absoluta certeza e confiança da presença de Deus e da imortalidade do espírito, move energias positivas interiores que atuam favoravelmente no combate às enfermidades, o que se conhece como auto cura ou efeito placebo.
Assim sendo, as atitudes de otimismo e de esperança de um ser espiritualizado agem na recuperação de lesões ou doenças. Então, qualquer substância prescrita ao paciente será apontada equivocadamente como o agente terapêutico eficaz.
Importante ressaltar que estudos científicos relatam que a fé também diminui as taxas de mortalidade, como o tempo de permanência dos pacientes no local de tratamento, menor índice de suicídios, menor tendência ao desenvolvimento de doenças cardiorrespiratórias e melhor enfrentamento das situações adversas que surgem.
A ciência, portanto, está de braços dados com o exercício da espiritualidade, verificando que, por meio da fé, independentemente de sua crença religiosa, pode o paciente superar suas enfermidades, inclusive com boa recuperação em pós-operatórios, além de refletirem ótima qualidade de vida.
O indivíduo pode ser um religioso praticante e não possuir espiritualidade, assunto muito ventilado por profissionais de saúde materialistas, os quais questionam os efeitos benéficos da fé, relatando casos de padres e pastores que apresentaram, durante as fases terríveis de uma moléstia grave, situações de desespero e demonstração de falta de fé e incerteza da presença de um Ser Superior, Amoroso Criador, que vela por todos os Seus filhos.
Em verdade, o religiosismo é verificado no ser que pratica a religião como um hábito, uma rotina, sem qualquer envolvimento, revelando-se inerte. Na religiosidade, o praticante revela a grandeza de sua crença, transformando a sua vida, exemplificando em suas atitudes o amor e a vontade de ser fraterno e tolerante. Nos momentos de infortúnio, revela, prontamente , sua fé, a certeza inabalável da existência de Deus e de seu porvir diante da Eternidade.
O indivíduo que possui e exemplifica sua fé, realmente, se revela afirmativamente diante do sofrimento. Essa atitude sã está sendo observada e estudada pela ciência, em todo o mundo, atestando a importância da existência do transcendental, refletindo positivamente sobre a dimensão da matéria, sendo percebido por muitas criaturas que consequentemente o vivenciam e o demonstram em atitude de fidelidade.