Encontrei um Cão.
Encontramos um cão, ele
rodava nossa casa, faminto , magro e necessitando de comida. . Aqui por perto a
maioria das pessoas já tem vários cães e quem não tem nenhum não quer um cão. Quando
o vi pela primeira vez ele estava bem longe da casa mais próxima, ( se ele já
teve uma)sozinho, com sede, magro e mancando por causa de um machucado na pata.
Minha Família, se comovia com
sua cara de “Pidão”, mais aos poucos ele ia abanando sua cauda e
seus olhos brilhando ao pular em nossos braços.
Esse cão , dava suas voltas,
esse cão recebia nossos amigos aos sábados, esse cão nos protegia.
Jay , você consegui a proeza
de ir passear sozinho, sem um guia, e tinha certeza que estávamos o
esperando , sempre chegava em casa com cara de quem tinha aprontado.
Quando decidimos desistir,
ele apareceu , caminhou o o o se caminhou , mas em uma Segunda Feira ensolarada
ele retornou, e pude ver o perdão nos olhos dele por todo sofrimento e dor que
passara na interminável jornada à nossa procura.
Jay , sabia que sempre
acharia o caminho de casa.
Jay , caiu em banheiro químico
Jay, ameaçou um vizinho
Jay, brigou com outro
cão.Quase arrumou encrenca entre adultos.
Jay , ganhou casinha
Jay tinha um monte de
cuidadosas. ( Hoje suas viúvas)
Um dia , depois de algumas
peripécias, o cão se virou e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que o
caminho o levaria a mais um dia.
Percebemos que
seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. .
Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida no mesmo lugar de sempre, ocupando seu espaço, o espaço que minha família lhe ofereceu. Ao domesticá-lo, acredito que tiramos o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabia que precisa caminhar, antes o dia todo , nos últimos dias , só pela manhã. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabia que precisava voltar.
Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida no mesmo lugar de sempre, ocupando seu espaço, o espaço que minha família lhe ofereceu. Ao domesticá-lo, acredito que tiramos o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabia que precisa caminhar, antes o dia todo , nos últimos dias , só pela manhã. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabia que precisava voltar.
Aguardamos na esperança de que o Jay , pudesse voltar e continuar nos trazendo alegria.
Ele não voltou naquela manhã
e a água e a comida permaneceram intocadas. Ficamos Preocupados. Sabemos que
poucas pessoas tentariam ajudar um cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam
a carrocinha que lhe daria o destino que você talvez achasse que o libertaria
de todo o sofrimento pelo qual porventura estivesse passando.
Finalmente encontramos nosso cão. A sede já não o atormentava, sua fome fora saciada, suas dores haviam passado, o machucado da pata não o atormentaria mais. Meu cão estava morto. Livrara-se do sofrimento.
Finalmente encontramos nosso cão. A sede já não o atormentava, sua fome fora saciada, suas dores haviam passado, o machucado da pata não o atormentaria mais. Meu cão estava morto. Livrara-se do sofrimento.
Rezei, pedi ao Pai , que
levasse nosso cão , ao lugar que o Jay em suas caminhadas tanto o procurava.
Rezei para o Jay , se encontrar
Jay , por quanto coisa será
que você passou até chegar aqui.?
“Nunca esquecerei seus olhos
brilhando, abanando o rabo perdoando-me , por tê-lo abandonado.”
Jay , essa é minha Homenagem
a ti , ficará guardado na Memória de varias pessoas.
Do Fabrício – Você Escutava a
Perua e ia Correndo
Da Meire – Sua Tutora, que
comprou briga com seu esposo e no final, Valeu a pena
Os Amigos do Fabrício.
Dos nossos amigos.
Das suas Viúvas, Rose
Regina....entre outras
De Dona Yvonne e Dona Maria.
Enfim. Na minha carrancuda
memória também.
Esse texto , eu fiz como uma
Oração , vá com Deus....
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